top of page
Foto do escritorOpusflex

Um pouco mais de divisórias para escritório.

Atualizado: 6 de nov. de 2019


No último post, eu expliquei bem superficialmente os diferentes modelos de divisória piso-teto. Neste post, vou dar uma passada rápida, para não ficar chato, nos demais modelo de divisórias (as que não vão do piso ao teto).

O modelo mais comum de divisória, também conhecido como divisória panorâmica, ou até mesmo "biombo". É a divisória que não vai até o teto...dã!

Divisória com mesa acoplada

Ela se popularizou muito no brasil, entre os anos 60 e 70, em grande parte pelo estilo americano de escritórios, desenvolvido pela Herman Miller com sua linha "Action Office", que perdura até os dias atuais, com algumas variações.

Este novo estilo de escritório, refletia em parte o início da micro-informática, bem como as novas tecnologias da construção civil, que permitiram a construção de grandes espaços, sem a necessidade de paredes.

Outro aspecto que favoreceu a disseminação deste tipo de escritório, foi o fim da era "mão de obra nos escritório" ao melhor estilo "Taylor" e início da era do "capital intelectual", este novo modelo de layout, possibilitava espaços de concentração para estes profissionais, reduzindo as distrações, ao mesmo tempo que propiciava o supervisionamento destes profissionais. Este conceito tem suas bases em teorias de controle do filósofo Michel Foucault sobre o controle dos presos, onde ele pode ser vigiado a qualquer momento, porem não tem como saber se está ou não sendo vigiado. Meio macabro, não acham?

Amado e odiado (em especial pelos europeus, que apostavam em escritório mais humanizados), os layout's "panorâmicos", ou seja, grandes espaços abertos, com divisórias baixas (variando entre 1m e 1,8m) tornou-se o padrão em layout de escritório até o início dos anos 2000, é só lembrar da cena do filme Matrix, quando o Neo tem que escapar dos agentes Smith. Emfim, os biombos, divisórias baixas ou divisórias panorâmicas, se dividem em categorias de espessura, possibilidade de cabeamento, instalação de tomadas, paginação (placa cega e vidro), sistema de fixação dos vidros, tipo de caixilhos e alturas.

Divisória meio cego meio vidro, com caixilhos em alumínio

As espessuras podem ser de 15mm ou 25mm para placads únicas de MDP ou MDF, sem possibilidade de acomodação dos cabos de rede, telefonia e elétrica, de 50mm (geralmente composto por uma placa de estrutura alveolar com bordas acabadas em alumínio), até os modelos mais sofisticados de 60, 80 e 100mm, com sistema construtivo semelhante às divisórias piso-teto (vide post anterior para mais detalhes), com possibilidade de acomodação de cabos de rede, telefonia e elétrica. Os modelos com espessura igual ou superior à 60mm, geralmente podem receber vidros encaixilhados similares aos usados na construção civil moderna. O sistema construtivo destes caixilhos, também segue as mesmas regras das divisórias piso-teto (vide post anterior). Uma curiosidade sobre estes caixilhos, é de que um dos tipos de montagem, conhecido como "pele de vidro", é uma referência ao apelido do edifício Wilton Paes de Almeida, que foi o primeiro no Brasil a utilizar os vidros colados por fora do perfil de alumínio, tecnologia inexistente no Brasil na época em que ele foi construído. A paginação das divisórias baixas, segue o mesmo padrão da divisória piso-teto, (vide post anterior), com a diferença de que não contemplam, ou pelo menos não deveriam, a utilização de portas (que deixam de fazer sentido) e bandeira (pois sua altura não extrapola as limitações das placas).

Tetei resumir um pouco o assunto, que é bastante extenso. Quem precisar saber um pouco mais sobre a aplicação, especificação e projeto. Pode deixar uma mensagem com a pergunta, que eu responderei com o maior prazer. Pode demorar um pouco para que eu responda, mas eu prometo que respondo!

Gostou deste tipo de divisória?

Está precisando deste tipo de divisória no escritório?

513 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comentários


bottom of page