Há algum tempo atrás, fiz uma série de postagens no blog, de como trabalhar com a paleta de cores. Hoje, gostaria de falar sobre um passo que pode nos ajudar muito antes em nosso projeto, os famosos "mood boards", ou "Abrasileirando" a "prancha de temperamento", ou "painel de humor", que nada mais é do que ema espécie de “colagem” com referências visuais para os nossos projetos.
O “moodboard” é amplamente utilizado nas áreas de moda, design gráfico e arquitetura. Eles podem ser físicos (com recortes, fotografias, amostras, objetos, etc...) ou digitais, com prints de imagens postadas na internet (por exemplo).
Os mood boards, ou quadros de humor, desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de conceitos de design inovadores. Eles são fontes ricas de inspiração e orientação, proporcionando uma base sólida para a criação de ambientes corporativos visualmente atraentes. Neste artigo, vamos explorar como podemos montar um "moodboard" para ser utilizado em um projeto corporativo.
1. Início do Processo: Absorvendo Influências
Vale destacar, que não há solução mágica para criar mood boards. Seu processo é contínuo, absorvendo influências de diversas fontes, como arte digital, ilustração e moda. Como uma esponja, absorvemos tendências menores e maiores, utilizando revistas e recursos online para reunir imagens que se alinhem à nossa visão.
2. Seleção de Materiais: Um Passo Estruturado e Focado
Após estabelecer o roteiro principal, mergulhamos na extensa coleção de tecidos, madeiras e metais, disponíveis em nossos catálogos de móveis para escritório, que recentemente cresceu com a introdução das linhas Make, Arq, Clean e Impact, bem como, suas novas possibilidades de cores e acabamentos. Este passo, embora demorado, é crucial, neste momento podemos explorar uma variedade de cores e texturas. Um bom "roteiro", é começar com tons neutros antes de adicionar cores de destaque que dão caráter distinto ao projeto.
3. Manter em mente as Paletas de Cores: Análogas, complementares e tríades.
Para quem não se recorda (ou não leu), vou deixar linkado no final da matéria, o post que falei sobre as técnicas de utilização do círculo cromático, que nos ajudará na escolha dos materiais do nosso "moodboard". Neste momento, com aplicação dessas técnicas, podemos descartar combinações que não harmonizem no projeto, sem prejudicar a intenção do nosso painel.
4. Tendências Atuais: Uma Abordagem Ecológica
Quando falamos de arquitetura corporativa (seja na parte estrutural da edificação, seja no mobiliário) um projeto seja sustentável, invariavelmente será contemporâneo. Seja para proporcionar maior conforto, ou mesmo para sermos sustentáveis, devemos utilizar os materiais e técnicas construtivas mais modernas e eficientes disponíveis no mercado. Porem, com o uso do “moodboard”, podemos fazer tudo isso, mantendo a “intenção do projeto” (mesmo ele sendo retro, clássico, ou vintage). Este esforço, trará reflexo não só na escolha das cores, mas também influenciará nos processo de construção e fabricação dos móveis. Vale ressaltar, que as escolhas que fazemos neste estágio do projeto, proporcionarão ganhos nos prazo de fabricação e na melhora dos custos, sem prejudicar a qualidade final do projeto.
5. Dica final para Criar um Mood Board incrível: Coragem com Autenticidade
Uma última dica prática para criar mood boards é: Busque por imagens que atraem, crie referências com objetos e cores reais, e tenha coragem para experimentar. Embora preto, branco e cinza sejam soluções elegantes, nada supera a atmosfera única criada pela ousadia das cores.
Ao seguir esses passos e dicas, você estará no caminho certo para criar mood boards inspiradores que não apenas refletem a identidade corporativa, mas também elevam a estética e funcionalidade de ambientes de arquitetura corporativa.
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