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Escola do interior de Tocantins, recebe premio internacional de Arquitetura


Se eu te dissesse que uma escola, acaba de receber um premio internacional de arquitetura mas não te dissesse onde ela está localizada, onde você imaginaria que fica este prédio?

Suécia, Austrália, Alemanha?

E se eu te dissesse que esta escola fica no Brasil?

Você pensaria:

Ok, provavelmente esta escola fica em São Paulo, Rio de Janeiro ou talvez em Brasília?

Então, esta escola existe e fica em uma cidade do interior de Tocantins!

Fachada da escola rural que recebeu premio internacional de arquitetura

A escola da Fazenda Canuanã abriga quase 800 alunos entre 7 e 18 anos em regime de internato.

O projeto foi eleito como o melhor representante da "Arquitetura Educacional" no prêmio "Building fo the year" da Arch Daily.

Alunos no pátio da escola rural em Tocantins

A escola exite há 44 anos e é mantida pela Fundação Bradesco, que em parceria com o instituto A gente Transforma e do escritório Aleph Zero, o que antes mais parecia um grande alojamento com 20 beliches, com separação entre meninos e meninas apenas, transformaram-se em quartos para até seis alunos, mantendo a separação entre pavilhões masculinos e femininos.

Dormitórios com móveis feito sob-medida, proporcionam certo nível de privacidade nos alojamentos

A ideia foi a de promover um ambiente mais acolhedor e proporcionar mais privacidade aos alunos, resultando em uma escola digna de prêmio internacional.

Inicialmente no breafing do projeto, foi solicitado apenas que a reforma melhorasse a questão climática, afinal estamos falando de uma região que convive com termômetro marcando 40°. Acontece que os arquitetos foram alem e resolveram visitar as casas das famílias para entender melhor o contexto do local, descobrindo elementos que poderiam ajudar os alunos a se sentir em casas e entendendo como a população enfrenta as dificuldades climáticas.

Pátio da escola, com muito verde e construção com materiais locais, respeitando a cultura local e sustentabilidade, alem de proporcionar conforto térmico

Com isso eles perceberam que podiam se utilizar de elementos construtivos da região, como painéis de palha trançada, tijolos de solo cimento (uma mistura de terra, areia e água), chão de cimento queimado e madeira laminada.

Salas de estudo, com móveis desenhados pelo estúdio Aleph Zero

Outro objetivo do projeto, foi valorizar o senso de individualidade, neste ponto, quero ressaltar a importância do planejamento do mobiliário, como por exemplo o uso de gavetas, para cada aluno guardar os seus pertences individuais, abajur e espelho para cada aluno.

Para manter o coletivo, foram criados espaços de convivência, como sala de televisão, local para leitura, varandas, pátios e redes.

Areas de lazer, com camas elásticas, comuns na cultura da região

Este senso de coletivo, aliado à espaços reservados, deixaram os alunos mais tranquilos, que passaram a valorizar o silêncio e a cuidar mais da estrutura do local.

fonte: https://www.hypeness.com.br/…/projeto-de-escola-na-regiao-…/

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